sábado, 21 de maio de 2011

Porque não voto em ti José 

Tu podes dizer que te perseguiram, que te fizeram a cama, que te tramaram, que as tuas intenções eram as melhores e que querias evitar a todo o custo a ajuda externa. 
Tudo isso até pode ser verdade mas olha que me fazes lembrar o Vale e Azevedo.

Tens de me explicar como conseguiste tornar o PS no "teu partido". Assim é que é: 93% de apoio !!! 
Tu és o líder, tu és o chefe, tu és o comandante, tu és o pai, o filho, o espírito santo. O partido és tu e é teu. 

Zé, assim não vamos lá. Que consigas enganar os "crentes" é uma coisa, agora querer enganar outra vez a gente é outra. 

Oh Zé. Tu lixaste a gente, deixaste-nos na merda pá. Vai pró caraças, mas estás a querer fazer-nos de estúpidos ? 

Será que não tens vergonha, será que não tens um pingo de humildade para que caias em ti e reconheças os teus pecados e os teus erros. 

Repara só: 

- 600 000 desempregados; 
- Bancarrota; 
- Facturas elevadíssimas a vencer nos próximos anos; 
- Uma imagem péssima do país no estrangeiro: 
- caloteiros, calaceiros, vigaristas, trapaceiros, corruptos, mentirosos, malandros, 
  estúpidos, teimosos, etc. 
- As reformas todas por fazer, as nossas empresas, bancos e empresários mal vistos e mal cotados. 
- uma divida pública astronómica; 
- A nossa indústria desamparada; 
  e etc, etc.... 

Tu que tiveste uma maioria, que tiveste as condições que poucos tiveram, lembra-te que quando te elegemos em 2005 nós estávamos fartos de Durões, Santanas, de sermos desgovernados e tu, sim TU, puseste-nos na miséria pá. 

Oh Zé, deixa-me que te explique isto a ver se entra na tua cabeça.
 
TU JÁ NÃO SERVES PARA REPRESENTAR OS NOSSOS INTERESSES, TU ESTÁS AVARIADO, ESTRAGADO, QUEIMADO, FORA DE PRAZO. 

A tua teimosia, a tua estupidez, a tua soberba demonstrou um gajo que não 
sabe negociar, que não sabe gerir, que não sabe o que é um país, que não sabe o que é ser-se integro e o que é servir. 
O que tu tens é um grande PATUÁ. Só que não chegou para os mercados !!! 
O que pensariam de nós se voltasses a ser parte do problema, tu que FOSTE, E ÉS O PROBLEMA. 

Uma coisa te garanto: EM TI NÃO VOTO 
Este é um Desígnio Nacional: por-te na prateleira, na galeria dos notáveis que nos enganaram. 

Olha Zé não estou nada porreiro pá e quero que vás PRÓ BORDALO.






 
 

in " Blogue de João Sena", excepto a foto claro

quarta-feira, 18 de maio de 2011

(Hino) MARCHA  DA
MOCIDADE PORTUGUESA

1.
Lá vamos, cantando e rindo
Levados, levados, sim
Pela voz de som tremendo
Das tubas, --- clamor sem fim.


2.
Lá vamos, que o sonho é lindo!
Torres e torres erguendo.
Rasgões, clareiras, abrindo!



3.
--- Alva da Luz imortal,
Roxas névoas despedaça
Doira o céu de Portugal!



4.
Querer! Querer! E lá vamos!
--- Tronco em flor, estende os ramos
À Mocidade que passa.

5.
Cale-se a voz que, turbada,
De si mesma se espanta,
Cesse dos ventos a insânia,
Ante a clara madrugada,
Em nossas almas nascida.
E, por nós, oh! Lusitânia,
-- Corpo de Amor, terra santa --
Pátria! Serás celebrada,
E por nós serás erguida,
Erguida ao alto da Vida!


(Repete: 1 a 4)
 6.
Querer é a nossa divisa.
Querer, -- palavra que vem
Das mais profundas raízes.
Deslumbra a sombra indecisa
Transcende as nuvens de além...
Querer, --- palavra da Graça
Grito das almas felizes


7.
Querer! Querer!! E lá vamos
Tronco em flor estende os ramos
À Mocidade que passa.


(Repete: 1 a 4)
Nota: Após o 25 de Abril de 1974, a Mocidade Portuguesa, foi extinta por ser considerada «fascista».
É curioso notar que na Marcha da Mocidade Portuguesa  (organização acusada de propagandear o «fascismo» Salazarista) não existe nada de cariz político, mas apenas de exaltação do orgulho patriótico!


Video retirado do youtube produzido "diegosande"

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Eleições 2011 - PNR quer garantir eleição para o parlamento - RTP Noticias, Vídeo

Eleições 2011 - PNR quer garantir eleição para o parlamento - RTP Noticias, Vídeo

O Nosso Gastão

Gastão, o sobrinho do Tio Patinhas, gostava tanto de gastar que, quanto mais gastava, mais pobre ficava.
Isso não o demoveu da sua alucinação. Sócrates foi o nosso Gastão. Pior: quer continuar a sê-lo, agora disfarçado de Tio Patinhas. Mas é a ele que temos de dever a dura realidade: os portugueses não vão ter apenas de trabalhar para pagar o que comem mas vão ter de trabalhar mais para pagar o défice e os colossais juros do empréstimo interessado da UE e do FMI. O grande legado de José Sócrates a Portugal é uma camisa-de-forças de onde dificilmente sairemos e que nos vai custar os olhos da cara. Portugal não foi vendido por 30 dinheiros. Mas vai pagar perto de 6% de juros. Os valores equivalem--se. Já é oficial: a Europa substituiu o Festival da Eurovisão pelo Euroficção. A gula da Zona Euro não vai resistir a esta longa marcha para a insolvência colectiva. Mas isso não nos livra das responsabilidades dos nossos gastadores de serviço que foram inundando o País de patranhas. Sócrates não foi apenas o rei dos gastadores. Instituiu também o sufoco democrático. A maior bancarrota que nos lega é a moral. Dissolveu-a nos interesses pessoais do seu grupo. Portugal está cansado do seu Gastão. E o PS do seu Sócrates. Por que é que não é libertado das suas funções para ir descansar? O que é espantoso em toda esta ficção, que transforma Portugal num sítio de desenhos animados, é que Sócrates continua a transfigurar-se como se fosse ele o defensor do Estado social. A maquilhagem retórica não esconde o essencial: quem esbanja recursos destrói, mais do que ninguém, o que diz defender.

in "Negocios Online - Fernando Sobral"


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O País Invisível

Construir argumentos a partir de premissas falsas é um velho princípio da política, especialmente quando alguém não está disposto a reconhecer que se equivocou.
Sócrates consegue isso de forma militante, e também transformar a verdade numa ilusão. Para ele, a redução da TSU, algo que foi assinado com o FMI, não existe. Ou então está em letras tão pequeninas que não é para cumprir. Sócrates decretou a inexistência de algo que assinou com Paul Thomson e que é parte crucial do acordo. A única dúvida que sobra é saber se Sócrates assinou o documento com o FMI sem ler o que lá vinha? Ao não dizer nada sobre o que pretende fazer com a redução da TSU, Sócrates vem elucidar-nos de que tudo não passou dum equívoco. Não há memorando assinado com o FMI, não há dívida externa, não temos de pagar juros de mais de 33 mil milhões de euros, não temos de aumentar impostos, não vai haver mais desemprego. Sócrates conseguiu o milagre do eclipse: Portugal tornou-se no país invisível.

Chegamos à mais fantástica das conclusões: foi um duplo de Sócrates que assinou o acordo com o FMI. E como é o verdadeiro Sócrates que está em campanha eleitoral, ele não tem nada a ver com a redução da TSU. Na política portuguesa conseguiu-se o milagre da multiplicação. Há dois Sócrates. O que assinou a redução substancial da TSU; e o que desconhece a sua existência. Há o que assinou um acordo com o FMI; e há um que julga que FMI é uma energia renovável. Às vezes há o Dupont, outras o Dupond. Sócrates não existe. Está finalmente provado. Ao não reconhecer o que existe à sua volta, é ele próprio que não é real.

in "Negócios Online - de Fernando Sobral"

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PIG - Povo Idiota e Grunho

Imagine que vai para fora e dá dinheiro a alguém para tomar conta da sua casa e fazer a gestão da sua vida. Imagine que, ao regressar, descobre que o dinheiro se foi, está endividado até ao pescoço e a sua casa está a cair aos bocados.
Imagine que tem de estender a mão a um vizinho para escapar a viver sem abrigo. 
Volta a pôr a casa e a vida nas mãos de quem o desgraçou? 
Claro que não, só se for completamente idiota!
Mas, é isso que, segundo a última sondagem, 36% dos portugueses. Idiotas!
Querem dar o País de novo a quem o arruinou. Já não sequer dinheiro para pagar os salários dos militares a tempo e horas, nem para tratamentos e remédios básicos, nos hospitais.
Foi gasto e mal gerido por gente que tem nome. Noutra situação da vida comum, seriam julgados e penalizados. Como se trata do governo, a única sanção é não serem reeleitos. Mas, mesmo isto, 36% de idiotas acham que eles não merecem. Não tenho respeito pela comunicação social que continua a levar a sério toda a propaganda deste governo sem qualquer tipo de sentido crítico. Há muito que é co-responsável por todo este desastre. Mas, convenhamos, um Povo que elege quem o leva à ruína merece ser PIG - Povo Idiota e Grunho (O FMI tem razão)!
in "O Quarto Poder - Manuela Moura Guedes"

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sábado, 14 de maio de 2011

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Diferenciação

Este país do faz-de-conta é cada vez mais uma anedota pegada.
Ora atentem lá nesta coisa vinda no Diário da República nº 255 de 6 de Novembro 2008:

EXEMPLO 1
No aviso nº 11 466/2008 (2ª Série), declara-se aberto concurso no I.P.J. para um cargo de "ASSESSOR", cujo vencimento anda à roda de 3500 EUR (700 contos). Na alínea 7:...
" Método de selecção a utilizar é o concurso de prova pública que consiste na ... Apreciação e discussão do currículo profissional do candidato."


EXEMPLO 2
No aviso simples da pág. 26922, a Câmara Municipal de Lisboa lança concurso externo de ingresso para COVEIRO, cujo vencimento anda à roda
de 450EUR (90 contos) mensais.
Método de selecção:
Prova de conhecimentos globais de natureza teórica e escrita com a duração de 90 minutos. A prova consiste no seguinte:
1. - Direitos e Deveres da Função Pública e Deontologia Profissional;
2. - Regime de Férias, Faltas e Licenças;
3. - Estatuto Disciplinar dos Funcionários Públicos.
Depois vem a prova de conhecimentos técnicos: Inumações, cremações, exumações, trasladações, ossários, jazigos, columbários ou cendrários.
Por fim, o homem tem que perceber de transporte e remoção de restos mortais.
Os cemitérios fornecem documentação para estudo. Para rematar, se o candidato tiver:
- A escolaridade obrigatória somará + 16 valores;
- O 11º ano de escolaridade somará + 18 valores;
- O 12º ano de escolaridade somará + 20 valores.
No final haverá um exame médico para aferimento das capacidades físicas e psíquicas do candidato.

ISTO TUDO PARA UM VENCIMENTO DE 450 EUROS MENSAIS!

Enquanto o outro, com 3,500€ Só precisa de uma cunha.

Vale a pena dizer mais alguma coisa?
POR ESTAS E POR OUTRAS, É QUE EXISTEM COVEIROS CULTOS E ACESSORES ESTUPIDOS.
POIS É!
E QUEM SE LIXA É O "ZÉ"
RIMA E É VERDADE.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Novos Provérbios Portugueses

 I
Em Janeiro sobe ao outeiro; se vires verdejar, põe-te a cantar, se vires o Sócrates, põe-te a chorar 
II

Quem vai ao mar avia-se em terra; quem vota Sócrates, mais cedo se enterra. 

III

Sócrates a rir em Janeiro, é sinal de pouco dinheiro. 

IV

Quem anda à chuva molha-se; quem vota em Sócrates lixa-se. 

V

Ladrão que rouba a ladrão tem cem anos de perdão; parvo que vota em Sócrates, tem cem anos de aflição. 

VI

Gaivotas em terra temporal no mar; Sócrates em São Bento, o povinho a penar 

VII

Há mar e mar, há ir e voltar; só vota em Sócrates quem se quer afogar. 

VIII

Março, marçagão, manhã de Inverno tarde de Verão; Sócrates, Soarão, manhã de Inverno tarde de inferno. 

IX

Burro carregando livros é um doutor; burro carregando o Sócrates é burro mesmo. 

X

Peixe não puxa carroça; votar em Sócrates, asneira grossa. 

XI

Amigo disfarçado, inimigo dobrado; Sócrates empossado, povinho lixado. 

XII

A ocasião faz o ladrão, e de Sócrates um aldrabão. 

XIII

Antes só que mal acompanhado, ou com Sócrates ao lado. 

XIV

A fome é o melhor cozinheiro, Sócrates o melhor coveiro. 

XV

Olhos que não vêem, coração que não sente, mas aturar o Sócrates, não se faz à gente. 

XVI

Boda molhada, boda abençoada; Sócrates eleito, pesadelo perfeito. 

XVII

Casa roubada, trancas na porta; Sócrates eleito, ervas na horta. 

XVIII

Com Sócrates e bolos se enganam os tolos. 

XIX

Não há regra sem excepção, nem Sócrates sem confusão.

Desperdício de milhões

O Correio da Manhã decidiu escolher para a manchete de um dos diários desta semana, o verbo "desperdiçar". Fez bem. Porque é de pasmar a forma como o Estado distribui o seu dinheiro em subsídios a associações, empresas e institutos. 560 milhões de euros saíram dos cofres do Estado em subvenções em 2010. Sabemos para onde saíram. Não sabemos para o que serviram.



A Associação Portuguesa de Bancos merece receber dos seus impostos 1,3 milhões de euros? 
A colecção Berardo merece um milhão de euros dos seus impostos para investimentos em arte? 
A João Lagos Sports merece 1,2 milhões de euros desse saco que é o Instituto de Turismo? 
A resposta é: não se sabe. Porque o Estado só dá, não pede. Não pede sequer informação sobre o retorno desse "investimento". 
Portugal ganhou em troca desses subsídios estatais o quê? 
Boa é a pergunta, bom seria ter resposta.
Esta falta de escrutínio é um insulto, num Estado que está sem dinheiro. E permite que suspeitemos de que os critérios de atribuição de alguns desses subsídios sejam outros que não os da racionalidade: para amigos do Governo e do seu partido.
Não sabemos para que serviu o dinheiro, se foi gasto cumprindo o seu fim e nem sequer se o seu fim era atendível. 
Mas sabemos uma coisa: de onde o dinheiro vem. Sim, sabemos sempre aquilo que pagamos.
in "Correio da Manhã - Pedro S Guerreiro"

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os Últimos Filmes da Sala de Cinema "Portugal"

Cartaz de Cinema na sala da sua casa...
desde ???? ate ... ainda nao se sabe kuando acaba...











Não deixem de postar as vossas opiniões
Obrigado

Cartoon do dia - Por fim chegou a factura ... só para alguns, claro


As Boas e as Más Noticias... para alguns
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in "ironiadestado"


Aplica-se perfeitamente em Portugal

Bom, se o Socretino intentou um processo contra a Manuela Moura Guedes e contra a TVI, que faria o primeiro se tivesse este Pivot nas televisões portuguesas?
Afinal no Brasil ainda há homens que não têm medo da censura.


Cartoon do dia - O Banho Rosa


in "ironiadestado"

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terça-feira, 3 de maio de 2011

Deputados: abonos duplicam vencimento

Em Portugal, os deputados ganham 3708 euros de salário-base, o que corresponde a 50% do vencimento do presidente da República. Os subsídios de férias e de Natal são pagos em Junho e em Novembro e têm direito a 10% do salário para despesas de representação. Como também lhes são pagos abonos de transporte entre a residência e São Bento uma vez por semana, e por cada deslocação semanal ao círculo de eleição, um deputado do Porto, por exemplo, pode receber mais dois mil euros, além do ordenado.
De acordo com o "Manual do Deputado", os representantes do povo podem estar no regime de dedicação exclusiva e acumularem com o pagamento de direitos de autor, conferências, palestras, cursos breves, etc.
Como o fim da subvenção vitalícia irá abranger somente os deputados eleitos em 2009, os que perfaçam até ao final da legislatura 12 anos de funções (consecutivos ou intervalados) ainda a recebem, mas com menor valor. Quem já tinha 12 anos de funções quando a lei entrou em vigor - em Outubro de 2005 - terá uma subvenção vitalícia de 48% do ordenado base - pelo actual valor, quase 1850 euros - logo que completar 55 anos.
O Governo acautelou assim a situação de parte dos deputados do PS eleitos em 1995, com a primeira vitória de Guterres, pelo que ao fim de dez anos de actividade (até 2005) poderão auferir a pensão vitalícia que corresponde a 40% do vencimento-base - dez anos a multiplicar por 4% do vencimento base auferido quando saiu do Parlamento. A subvenção é cumulável com a pensão de aposentação ou a de reforma até ao valor do salário base de um ministro que é em 2008 de 4819,94 euros. Os subvencionados beneficiam ainda "do regime de previdência social mais favorável aplicável à Função Pública", diz o documento.

Sócrates recebe pensão vitalícia 
José Sócrates tem direito à pensão vitalícia por ter 11 anos de Parlamento. Eleito pela primeira vez em 1987, esteve oito anos consecutivos em funções. Secretário de Estado do Ambiente e ministro da pasta nos Governos de Guterres, voltou em Abril de 2002, onde ficou mais três anos.


Quem tem e vai ter a subvenção
Almeida Santos (PS), Manuela Ferreira Leite, Manuel Moreira e Eduarda Azevedo (PSD), Narana Coissoró e Miguel Anacoreta Correia (CDS-PP) e Isabel Castro (PEV) já requereram a subvenção vitalícia. Outros 31 deputados, 20 dos quais do PS, poderão pedi-la, pois até ao fim de 2009 perfazem 12 anos de mandato, embora só se contabilizem os anos até 2005.


Salário cresceu 77 euros num ano
Em 2007, o vencimento-base de um deputado foi 3631,40 euros. Este ano é de 3707,65 euros , segundo a secretaria-geral da AR. Um aumento de 77 euros.


Presidir à AR dá direito a casa 
O presidente da Assembleia da República (AR) recebe 80% do ordenado do presidente da República - 5.810 euros. Recebe ainda um abono mensal para despesas de representação no valor de 40% do respectivo vencimento 2950 euros, o que perfaz 8760 euros. Usufrui de residência oficial e de um veículo para uso pessoal conduzido por um motorista.


Dez têm carro com motorista 
Ao presidente do Conselho de Administração (José Lello), aos quatro vices-presidentes da AR - na actual legislatura, Manuel Alegre (PS), Guilherme Silva (PSD), António Filipe (PCP) e Nuno Melo (CDS-PP) - e aos líderes parlamentares é disponibilizado um gabine pessoal, secretário e automóvel com motorista.


Benesses para a Mesa da AR 
Para os quatro vice-presidentes da AR (PS, PSD, CDS e PCP) e para os membros do Conselho de Administração, o abono é de 25% do vencimento 927 euros. Os seis líderes parlamentares e os secretários da Mesa têm de abono 20% do salário: 742 euros.


Abono superior ao salário mínimo 
Os vice-presidentes parlamentares com um mínimo de 20 deputados (PS e PSD), os presidentes das comissões permanentes e os vice-secretários da mesa têm de abono 15% do vencimento - 555 euros. Mais 129 euros do que o salário mínimo nacional.


Uso gratuito de correio, telefone e electricidade
Os governos civis, se solicitados, devem disponibilizar instalações para que os deputados atendam os media ou cidadãos. Os deputados podem transitar livremente pela AR, têm direito a cartão de identificação e passaporte especial e ao direito de uso e porte de arma. Podem também usar, a título gratuito, serviços postais, telecomunicações e redes electrónicas.


Ajudas de custo para os de fora 
Quem reside fora dos concelhos de Lisboa, Oeiras, Cascais, Loures, Sintra, Vila Franca de Xira, Almada, Seixal, Barreiro e Amadora recebe 1/3 das ajudas de custo fixadas para os membros do Governo (67,24 euros) por cada dia de presença em plenário, comissões ou outras reuniões convocadas pelo presidente da AR e mais dois dias por semana.


Pára-quedistas ficam a ganhar
Os deputados que residem num círculo diferente daquele por que foram eleitos recebem ajudas de custo, até dois dias por semana, em deslocações que efectuem ao círculo, em trabalho político. Mas também os que, em missão da AR, viajem para fora de Lisboa. No país têm direito a 67,24 euros diários ou a 162,36 euros por dia se forem em serviço ao estrangeiro.


Viagens pagas todas as semanas 
Quando há plenário, a quantia para despesas de transporte é igual ao número de quilómetros de uma ida e volta semanal entre a residência do parlamentar e S. Bento vezes o número de semanas do mês (quatro ou cinco) multiplicado pelo valor do quilómetro para deslocações em viatura própria. Uma viagem ao Porto são 600 quilómetros cinco vezes num mês, dá três mil. Como o quilómetro é pago a 0,39 euros, o abono desse mês é de 1170 euros.


Viver na capital também dá abono
Os deputados que residam nos concelhos de Cascais, Barreiro, Vila Franca de Xira, Sintra, Loures, Oeiras, Seixal, Amadora, Almada e Lisboa recebem também segundo a fórmula anterior. Os quilómetros (ida e volta) são multiplicados pelas vezes que esteve em plenário e em comissões, tudo multiplicado por 0,39 euros.


Ir às ilhas com bilhetes pagos 
A resolução 57/2004 em vigor, de acordo com a secretaria-geral da AR, estipula que os eleitos pelas regiões autonómas recebem o valor de uma viagem áerea semanal (ida e volta) na classe mais elevada entre o aeroporto e Lisboa, mais o valor da distância do aeroporto à residência. Por exemplo, 512 euros (tarifa da TAP para o Funchal com taxas) multiplicados por quatro ou cinco semanas, ou seja, 2048 euros. Mais o número de quilómetros (30, por exemplo) de casa ao aeroporto a dobrar (por ser ida e volta) multiplicado pelas mesmas quatro (ou cinco) semanas do mês, e a soma é multiplicada por 0,39 euros, o que dá 936 euros. Ao todo 2980 euros.


Deslocações em trabalho à parte 
Ao salário-base, ajudas de custo, abono de transporte mensal há ainda a somar os montantes pela deslocação semanal em trabalho político ao círculo eleitoral pelo qual se foi eleito. Os deputados eleitos por Bragança ou Vila Real são os mais abonados.


Almoço a menos de cinco euros 
Os deputados e assessores que transitoriamente trabalham para os grupos parlamentares pagam 4,65 euros de almoço, que inclui sopa, prato principal, sobremesa ou fruta. E salada à discrição. Um aumento de 0,10 euros desde 2006. Nos bares, um café custa 25 cêntimos, uma garrafa de 1,5 litro de água mineral 33 cêntimos e uma sandes de queijo 45 cêntimos.


Imunidade face à lei da Justiça 
Não responde civil, criminal ou disciplinarmente pelos votos e opiniões que emitir em funções e por causa delas. Não pode ser detido ou preso sem autorização da AR, salvo por crime punível com pena de prisão superior a três anos e em flagrante delito. Indiciado por despacho de pronúncia ou equivalente, a AR decidirá se deve ou não ser suspenso para acompanhar o processo. Não pode, sem autorização da AR, ser jurado, perito ou testemunha nem ser ouvido como declarante nem como arguido, excepto neste caso quando preso em flagrante delito ou suspeito do crime a que corresponde pena superior a três anos.


Justificações para substituição
Doença prolongada, licença por maternidade ou paternidade; seguimento de processo judicial ou outro invocado na Comissão de Ética, e considerado justificado.


Suspensão pode ir até dez meses 
Pedida à Comissão de Ética, deve ser inferior a 50 dias por sessão legislativa e a dez meses por legislatura. Um autarca a tempo inteiro ou a meio tempo só pode suspender o mandato por menos de 180 dias.


Obs: A noticia acima exposta é a copia (na integra) da noticia avançada pelo Jornal de Noticias em 11-02-2008, porem tal noticia já não pode ser acedida, visto ter sido removida na semana passada, altura em que o Ironia d' Estado teve acesso a mesma.
Devido a este facto e porque achamos intolerável que factos como estes sejam esquecidos, tomamos a iniciativa em colocar todo o texto nosso blog, e deixamos também aqui o link (embora “morto”) da página do Jornal de Noticias aonde poderia ser visualizado o artigo

in "ironiadestado"

Cartoon do Dia


Aumento do IVA, sentido pelos Portugueses
in "ironiadestado"


os socialmente dependentes

Não desista: esfole-se a trabalhar!
MILHARES DE PESSOAS que vivem do Rendimento Social de Inserção, sem trabalho e sem vontade de trabalhar, sem pagar IRS, IRC, IMI ou descontar para a Segurança Social, sem aturar chefes e patrões, sem horas de levantar... DEPENDEM DE SI!